ME ENVOLVA, PERCORRA
ME APRONTA UMA ZORRA
A ROUPA ME ARRANQUE
O CABELO, FAÇA PUNK
ME APERTA E ME ARRANHA
MOLHA DE CHAMPANHA
ME MORDE O BRINCO
(JÁ PASSA DAS CINCO)
ME CONTA E ME CANTA
DO PRAZER QUE TE ENCANTA
ME INVADE, LOUCA, ABSOLUTA
PRONTA PRA PRA LUTA
ME ENFRENTA COM CORAGEM
E AÍ, DEPOIS DE TUDO,
ME FAZ UMA MASSAGEM.
domingo, 31 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Poesia no Parque
Foi inaugurada, neste sábado (23/08), a exposição Poesia e Forma de France Gripp e Roberto Marques. O evento aconteceu na Galeria da Árvore no Parque Municipal de BH e os trabalhos ficam expostos até 12 de setembro.
Vale a pena conferir.
Lívia Tucci e Tânia Diniz prestigiam a mostra de France Gripp.
Adão Rodrigues, editor do Jornal do ônibus, Iara Arbeu e Tânia Diniz
Vale a pena conferir.
Iara Abreu, artista plástica, Regina Mello e Tânia Diniz.
Iara Abreu, France Gripp, Tânia Diniz e Regina Mello
sábado, 23 de agosto de 2008
Memórias
Guardava suas experiências em quadros: viagens, amigos, negócios, amores.
Por várias vezes, perdeu-se entre as lembranças e viveu em épocas passadas.
Sua família, cansada de chamá-la, sempre sem resposta, aproveitou um descuido e emoldurou-a.
Desde então é o mais belo dos quadros do museu.
Mamãe,
se me permite, publiquei um continho meu. :)
Ana Cá
Por várias vezes, perdeu-se entre as lembranças e viveu em épocas passadas.
Sua família, cansada de chamá-la, sempre sem resposta, aproveitou um descuido e emoldurou-a.
Desde então é o mais belo dos quadros do museu.
Mamãe,
se me permite, publiquei um continho meu. :)
Ana Cá
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Imagens da Pitanga!
Para quem não foi, algumas imagens do lançamento da Antologia PITANGA.



Fotos da festa: Branca de Paula
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Bela contribuição de Clevane Pessoa
Das Diferenças (VI)
Clevane Pessoa de Araujo Lopes
Gosta(ria) de ser tratada como trato
os que me cerca(m)
dentro da cerca
do espanto
de ser humano .
cada mano(a) que a vida emp(r)esta(ria )
Por vezes em pesta(ria )
meu tempo de ser..
Gosta(ria) de ser olha(da)
conforme olho,
olho no self, adentrando no Outro.
E quem nada ,d(o)a
a quem doer,
é nadador na própria lagoa
e nada que ao outro doa
pode lhe importar
Ao olhar do Cosmos,essa pessoa
que pensa que é tudo, muitas vezes é quase
NADA.
Agora, na ágora onde estamos, nervos e expostos
e caras em poses, corpos em exposição,
apenas RIA,
Eu choro por dentro e enxugo o pranto
no manto
da camuflagem e da educação.
Você , diz a todos, SIM
e eu, digo apenas a mim
cada NÃO.
Essa, a diferença.
Clevane Pessoa de Araujo Lopes
Gosta(ria) de ser tratada como trato
os que me cerca(m)
dentro da cerca
do espanto
de ser humano .
cada mano(a) que a vida emp(r)esta(ria )
Por vezes em pesta(ria )
meu tempo de ser..
Gosta(ria) de ser olha(da)
conforme olho,
olho no self, adentrando no Outro.
E quem nada ,d(o)a
a quem doer,
é nadador na própria lagoa
e nada que ao outro doa
pode lhe importar
Ao olhar do Cosmos,essa pessoa
que pensa que é tudo, muitas vezes é quase
NADA.
Agora, na ágora onde estamos, nervos e expostos
e caras em poses, corpos em exposição,
apenas RIA,
Eu choro por dentro e enxugo o pranto
no manto
da camuflagem e da educação.
Você , diz a todos, SIM
e eu, digo apenas a mim
cada NÃO.
Essa, a diferença.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Hoje é dia de Pitanga!
Bate-papo e lançamento do livro
Pitanga
Pitanga
Segundo a idealizadora e organizadora da antologia, Luísa Coelho "Pitanga é fruto do desejo de fixar uma movimentação contínua de palavras que durante um ano desfilou pela janela da vitrine e do site da loja Pitanga, em Lisboa".
Entrte os vários autores renomados participantes está, minha querida, Tânia Diniz.
Vale a pena conferir!
Dia 20/08, quarta-feira, a partir das 19 horas.
Espaço Cultural Letras e Ponto - Rua Aimorés, 388 – conjunto 501
(esquina com Rua Ceará), Funcionários – BH
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Baú
Os sonhos dentro do baú azul
As saudades
Do ano passado
Tudo em celofane
Muito bem embalado
As alegrias poucas
As esperanças loucas,
As amizades
(no meu sem-jeitoaceitoalgumas,rejeito)
a fome de paixão
as dores da incompreensão
em tantos embrulhos
remexo e vasculho
reviro meu baú
e meio sem graça retiro
meio feridos, meio tristes
minha alma guerreira,
(a meio pau sua bandeira)
e o meu corpo nu.
As saudades
Do ano passado
Tudo em celofane
Muito bem embalado
As alegrias poucas
As esperanças loucas,
As amizades
(no meu sem-jeitoaceitoalgumas,rejeito)
a fome de paixão
as dores da incompreensão
em tantos embrulhos
remexo e vasculho
reviro meu baú
e meio sem graça retiro
meio feridos, meio tristes
minha alma guerreira,
(a meio pau sua bandeira)
e o meu corpo nu.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Proibido
Tão forte o nosso amor que saí de ti fora de mim !
Sentindo a alma nua, pela longa rua, me percebi fora do tom.
E assustada, teus beijos ainda na boca, os escondi sob o batom.
Sentindo a alma nua, pela longa rua, me percebi fora do tom.
E assustada, teus beijos ainda na boca, os escondi sob o batom.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Cara metade
Um dia Ela observava o mundo e sentiu que faltava alguma coisa na criação.
Então, resolveu modelar algumas novas formas e buscou a argila do rio.
Fazia figuras semelhantes a Ela, com braços, pernas, seios. Divertia-Se.
Mais tarde, resolveu fazer um jogo e dividiu-as em duas partes: uma permaneceu com a mesma forma, a outra metade, como bonecos
de desenho adequado a se encaixar com as primeiras e tornar-se de novo uma única figura.
Enfeitou-as todas, diferenciou-as com pequenos detalhes individuais e, soprando-lhes as narinas, deu-lhes vida e movimento.
Espalhou-as sobre a terra, ao léu.
Criara o Homem, quebra-cabeça dividido em macho e fêmea. ( O macho, mais que a fêmea, um tipo de outro planeta.)
E como regra principal deste jogo, cada metade deveria tentar encontrar a outra, original, para atingir o objetivo:
tornar-se um ser uno e feliz, à imagem Dela.
No erro, acabariam em barro, como começaram.
E o jogo se faz.
Então, resolveu modelar algumas novas formas e buscou a argila do rio.
Fazia figuras semelhantes a Ela, com braços, pernas, seios. Divertia-Se.
Mais tarde, resolveu fazer um jogo e dividiu-as em duas partes: uma permaneceu com a mesma forma, a outra metade, como bonecos
de desenho adequado a se encaixar com as primeiras e tornar-se de novo uma única figura.
Enfeitou-as todas, diferenciou-as com pequenos detalhes individuais e, soprando-lhes as narinas, deu-lhes vida e movimento.
Espalhou-as sobre a terra, ao léu.
Criara o Homem, quebra-cabeça dividido em macho e fêmea. ( O macho, mais que a fêmea, um tipo de outro planeta.)
E como regra principal deste jogo, cada metade deveria tentar encontrar a outra, original, para atingir o objetivo:
tornar-se um ser uno e feliz, à imagem Dela.
No erro, acabariam em barro, como começaram.
E o jogo se faz.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
vodu
a pele negra brilhava, suado convite ao amor.
Olhos firmes, seios altos, boca larga.
Os anéis do cabelo em riste, orgulho da cor, semeados de contas.
O púbis altivo, cheiro e sabor.
Desejou-a tanto, na dança, que ao imaginá-la sua, fremente na lança, foi poderoso.
E ela, longe, como enfeitiçada, sentiu-se trespassada por tanta paixão e, em pleno pátio da tribo, agonizou no chão.
Olhos firmes, seios altos, boca larga.
Os anéis do cabelo em riste, orgulho da cor, semeados de contas.
O púbis altivo, cheiro e sabor.
Desejou-a tanto, na dança, que ao imaginá-la sua, fremente na lança, foi poderoso.
E ela, longe, como enfeitiçada, sentiu-se trespassada por tanta paixão e, em pleno pátio da tribo, agonizou no chão.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Ecos do Belô Poético 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Cibernética
Desde pequena era apaixonada por tecnologia.
Sua diversão era descobrir o segredo das máquinas.
Na adolescência vivia trancada em casa, quase sempre conectada à rede. Fez amigos, conheceu lugares, experimentou perfumes e pessoas. Seu único problema: tudo virtualmente.
Sentia falta do contato físico, do cheiro de pele e, numa pesquisa incansável e minuciosa na internet, foi montado parte a parte, um namorado.
Olhos azuis alemães, corpo sarado dos russos, calor dos espanhóis, espírito aventureiro dos holandeses e assim foi, até ter seu exemplar ideal.
Ficou dias pensando em como ter aquele par perfeito fisicamente ao seu lado. E como num insight, claro, baseado em seu profundo conhecimento em tecnologia, encomendou, em loja virtual, o melhor equipamento disponível no mercado.
Após 3 dias de ansiosa espera, recebeu um grande pacote. Rapidamente, montou a máquina e ficou maravilhada com a sua proeza.
Em apenas cinco minutos, imprimiu em cores perfeitas e 1440 dpis, seu príncipe encantado e beijou-o longamente.
Esse é um texto meu, que compartilho com vocês no espaço de Tânia Diniz. Espero que gostem.
Ana Carol
Sua diversão era descobrir o segredo das máquinas.
Na adolescência vivia trancada em casa, quase sempre conectada à rede. Fez amigos, conheceu lugares, experimentou perfumes e pessoas. Seu único problema: tudo virtualmente.
Sentia falta do contato físico, do cheiro de pele e, numa pesquisa incansável e minuciosa na internet, foi montado parte a parte, um namorado.
Olhos azuis alemães, corpo sarado dos russos, calor dos espanhóis, espírito aventureiro dos holandeses e assim foi, até ter seu exemplar ideal.
Ficou dias pensando em como ter aquele par perfeito fisicamente ao seu lado. E como num insight, claro, baseado em seu profundo conhecimento em tecnologia, encomendou, em loja virtual, o melhor equipamento disponível no mercado.
Após 3 dias de ansiosa espera, recebeu um grande pacote. Rapidamente, montou a máquina e ficou maravilhada com a sua proeza.
Em apenas cinco minutos, imprimiu em cores perfeitas e 1440 dpis, seu príncipe encantado e beijou-o longamente.
Esse é um texto meu, que compartilho com vocês no espaço de Tânia Diniz. Espero que gostem.
Ana Carol
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