quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fechando novembro...

com muito carinho, deixo beijocas pra todos já em clima de Natal.

Ontem tive um dia feliz, de bons encontros de amigos antigos, no Palácio das Artes ( e fora dele), inclusive minha querida ex-professora de Literatura Brasileira - da Letras UFMG -  Melânia Aguiar. Pena que não pude acabar de assistir à palestra do Affonso Romano de Sant´Anna, me ligaram de casa e tive que sair na hora! Mas foi ótimo ouvi-lo!
Hoje passei o dia levando resultados de exames aos devidos médicos. Uma delícia!
Bem, volto em dezembro, rs.
fui...
tânia

terça-feira, 29 de novembro de 2011


finalmente, depois de muitas tentativas, consegui recuperar fotos do meu celular morto de repente, há tempos e salvo pelo mago da tecnologia, o garoto Arthur Silveira.
Temos aí, de 2010...




poeta e amiga Myriam Naves e eu

A simpatia de Raimundo Gadelha, poeta e editor (Escrituras,SP) e eu, Tânia


 Mário Alex Rosa, poeta e editor (BH) e eu, Tânia

Aqui, algum registro da Oficina de Haicai ,no Colégio Piedade, que ministrei aos alunos da professora e poeta Patrícia Namitala



Um rápido registro do meu poema " promessa de amor" no painel do Terças Poéticas de 12 de outubro/11, especial pelo Dia das Crianças, eu, e a careta de praxe, e o amigo Leo , que animava a recepção dos convidados  



O cenário do meu recital no Terças Poéticas, com homenagem a Bashô, o pai do haicai, no último dia 18 deste outubro que termina hoje...

 pena que não se vê tão bem, estava lindo! com a sombrinha, leque, bonecas e lanterna japonesas, além do chão de esteira...

eu, Tânia Diniz e minha poesia


vista parcial da platéia (olha a Regina Mello aí...)que aguardava o início da apresentação

eu e os haicais....

Wilmar Silva e eu,Tânia, encerrando a apresentação, quando ele leu meu poema Constelações

domingo, 27 de novembro de 2011

Gente!!! uma novidade poética!!!!



Nasce a SBPA
(Sociedade Brasileira dos
Poetas Aldravianistas)

Sociedade idealizada por Andreia Donadon LealLogo criada por Gabriel Bicalho 
A Aldrava Letras e Artes cria a Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas, entidade que promoverá a difusão dessa nova forma de poesia, lançada em em dezembro de 2010, no Jornal Aldrava Cultural edição nº 88.
A primeira Diretoria da (SBPA) é a seguinte:
Presidente: J. B. Donadon-Leal
Vice-Presidente: Gabriel Bicalho
Secretária: Andreia Donadon Leal
Tesoureiro: J S Ferreira
Promotora Cultural: Hebe Rôla
O que é aldravia?
Trata-se de um poema sintético, capaz de inverter ideias correntes de que a poesia está num beco sem saída. Essa forma nova demonstra uma via de saída para a poesia – aldravia. O Poema é constituído numa linométrica de até 06 (seis) palavras-verso. Esse limite de 06 palavras se dá de forma aleatória, porém preocupada com a produção de um poema que condense significação com um mínimo de palavras, conforme o espírito poundiano de poesia, sem que isso signifique extremo esforço para sua elaboração. Abaixo, aldravias de seus criadores:
aldravias
buscam
continentes
em
longínquas
porções
Andreia Donadon Leal
aldravia
meu
verso
universo
em
poesia
Gabriel Bicalho
morangos
passeiam
sob
blusa
de
algodão
J. B. Donadon-Leal
trovões
riscam
céu:
chuva
de
palavrões
JS Ferreira
*** ***
Aldravia – nova forma, nova poesia
J. B. Donadon-Leal
   A arte da poesia, desde a antiguidade, já experimentou muitas formas. Sempre ela esteve certificada pela grandeza com que a arte encanta olhos e ouvidos. Ela consagrou nomes e eternizou formas, além de ter revelado muitas faces ocultas das paixões pela vida. Não é à toa que a poesia é tida por muitos como a mais nobre entre todas as artes.
   Das narrativas longas da antiguidade, passando pela condensação dos sonetos do advento da era moderna ou pela síntese do haicai do oriente do Séc. XXVII, a poesia experimentou extremos: muitas palavras para muitos conteúdos ou muitos conteúdos em poucas palavras. De qualquer forma, a poesia presta-se para a incubação de novidades à linguagem e, ao mesmo tempo, para o culto às memoráveis celebrações ao passado.
   Em novembro do ano de 2000, com o lançamento do Jornal Aldrava Cultural, os poetas aldravistas, empreendedores do movimento que nascia em Mariana, Minas Gerais, a partir daí, consignaram um propósito de em 10 anos apresentarem à sociedade um projeto cultural que apontasse caminhos para a celebração das coisas e dos sujeitos produtores das artes.
   O primeiro legado dos aldravistas foi a ideia de organização do mundo artístico, seja para produzi-lo, seja para compreendê-lo, a partir do conceito de metonímia: porções constitutivas das coisas podem representá-las, muito bem, no mundo das significações. Essa percepção abre espaço para o enfrentamento à concepção prepotente das metáforas que trazem consigo arroubos de substituições totalitárias Ao mesmo tempo, a poesia metonímica busca demonstrar que a poeticidade pode estar na simplicidade. A leitura da poesia não pode ser uma tortura em busca de significações. Sentidos têm que saltar da forma poética com a facilidade com que se captam os significados na fala cotidiana. Tortura não combina com poesia. A única dor tolerável na poesia é a do prazer.
Sabendo ser parte de um todo que se diz nessa parte, para que se querer todo sempre que alguma parcela desse todo se faz necessária na construção de algum projeto temático? Cada parte de um todo se joga num conjunto discreto que se deixa escolher em cada investida produtiva de significação. Esse é o espírito da enciclopédia, que se revelou integralmente no complexo mundo wiki, hipertextual e em cadeia com escolhas e escolhas de novas metonímias que se alimentam dessas escolhas.
   O que o espírito wiki realiza é exatamente o que o espírito da poesia já revela há milênios: o mínimo de palavras para a abertura do máximo de possibilidades significativas, plagiando Pound em sua reflexão sobre a arte da poesia.
   Ao lado disso, a partir de reflexões sobre os destinos da poesia, os aldravistas liderados por Gabriel Bicalho buscaram observar a poesia que enceta para a síntese nos poemas curtos, nas trovas, nos haicais. Essa característica de observador da síntese vai ao encontro da hipótese poundiana de poesia. Mas, seriam, de fato, essas formas poéticas as mais sintéticas? Representariam elas, de fato, as metonímias perseguidas pelos aldravistas?
   A ideia de flash, de fotografia ou de uma porção de algo parece contemplada nessas formas poéticas. Elas demonstram também outro aspecto do aldravismo – a livre escolha de formas de poesia.
   Aí outro aspecto do espírito do poeta evidencia-se: a inquietação. Essa inquietação faz do poeta um ser que está sempre em busca de algo a mais, do ponto extra, da falta, do que ainda não foi visto. Mais uma vez os aldravistas se valem do legado de Pound em seus ensaios literários de 1934, para concretizarem o paideuma: “a organização do pensamento de modo que o próximo homem ou geração possa achar, o mais rapidamente possível, a parte viva dele e gastar o mínimo de tempo com questões obsoletas”.
   Que novidade os aldravistas poderiam deixar para as gerações futuras? Além da vasta produção já obtida nesses dez anos de estrada, além da promoção de talentos e de investimento na criatividade infantil, os poetas aldravistas poderiam apresentar uma nova forma poética. Não fazia parte do empreendimento inicial, pois é possível brincar com a liberdade utilizando-se das formas poéticas consagradas. O grande investimento aldravista é no conteúdo metonímico – pouco importa a forma. A forma é apenas textual, é apenas envelope dentro do qual os discursos se depositam em sua fecundidade ilimitada, disponíveis aos olhares de espectadores que alcançam alguma porção discursiva a partir da qual expande sua compreensão e interpretação.
   Mas, que tal uma nova forma. Eis que do permanente congresso do movimento aldravista de artes, do qual participam ativamente Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, eu e J. S. Ferreira, surgiu uma nova forma de poesia: a aldravia, nome sugerido por Andreia Donadon Leal a uma forma elaborada por Gabriel Bicalho, com base na concepção de encontro com os sentidos na possibilidade real de se ter o máximo de poesia no mínimo de palavras.
   Trata-se de um poema sintético, capaz de inverter ideias correntes de que a poesia está num beco sem saída. Essa forma nova demonstra uma via de saída para a poesia – aldravia. O Poema é constituído numa linométrica de até 06 (seis) palavras-verso. Assim, tem-se uma nova forma, mas não uma “fôrma”, como a trova, o haicai, o soneto.
   Esse limite de 06 palavras se dá de forma aleatória, porém preocupada com a produção de um poema que condense significação com um mínimo de palavras, conforme o espírito poundiano de poesia, sem que isso signifique extremo esforço para sua elaboração.
Esta edição do Jornal Aldrava Cultural apresenta ao público a aldravia:
salto
de
cova
nascimento
do
artista
Andreia Donadon Leal
não
fazer
poesia
de
alma
vazia
Gabriel Bicalho
minhas
porções
diárias
metonímias
de
mim
J. B. Donadon-Leal
sigo
cigano
em
busca
da
poesia
J S Ferreira
   O movimento aldravista de arte chega maduro aos seus dez anos de existência, pronto para apresentar nova forma poética ao conteúdo metonímico já experimentado nas formas canônicas de versejar. Poesia tem que ter poeticidade na simplicidade, conteúdo na síntese e porta aberta às interpretações.
  Poesia é germinação, por isso não precisa pretender-se à completude em longas narrativas, pois
curta
poesia
do
verbo
pólen
via
seis
solidões
solidárias
ave
aldravia
apaixonada!

Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - Deia Leal
Diretora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-Minas Gerais
Presidente Fundadora da ALB-Mariana
Mestranda em Literatura - Cultura e Sociedade pela Universidade Federal de Viçosa 
Exposição Virtual de Obras de Arte:

sábado, 26 de novembro de 2011

Mais algumas fotos...

Encontro ds poetas Tânia Diniz e o super simpático Arturo Álvarez Sosa, argentino de Tucumán,cuja esposa Nora ,atriz, fez emocionada leitura de um poema de Borges, no mesmo dia em que também se apresentou o ótimo poeta Tácito Naves Sanglard (RJ) ,cuja foto se perdeu, infelizmente.


A poeta e cantora Júnia Serra-Negra (BH), Tânia e a poeta gaúcha Myrna Giron, dia desses no Palácio das Artes


Vista parcial da Exposição Mulheres Emergentes no dia 06 de outubro- que se estendia pelo auditório -  no Hospital Alberto Cavalcanti (BH), pela campanha Outubro Rosa, de combate ao câncer de mama




a poeta Tânia Diniz e Roberta Zamppetti, a linda apresentadora do programa Brasil das Geraes, na 
TV Minas, na noite do mesmo dia do Desfile Rosa



no estúdio, momentos antes do início do programa


Queridos, não sei por que mistério tenho perdido fotos. Tento recuperá-las e se conseguir, mostrarei.
Bom fim de semana a todos!
bjocas, tânia