sexta-feira, 29 de junho de 2012

Achei tão interessante!!!!

Recebi de um amigo e quis partilhar com vocês.
Espero que apreciem.
Bjocas, tânia




pra ilustrar com poesia, versos do meu poema Penélope:



"... a solidão, não meço
amanhã, recomeço"
t.diniz



Solidão
De Francisco Buarque de Holanda


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.... 


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Nem sempre estar só, quer dizer estar com solidão. Os eremitas são exemplos desta afirmação, quando sempre sós, mas voltados para o seu mundo interior (cheios percepção de si mesmos), não experienciam o sentimento de solidão.

A humanidade neste momento de Transição está como perdida em relação ao seu verdadeiro significado no Universo – os seres humanos “solitários” por não conseguirem interagir uns com os outros - como “um todo”, não conseguem também se perceber n’O Todo.

Um abraço fraterno a todos,

Antônio Carlos Tanure

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