quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A Saga ME - Mulheres Emergentes  - Parte I . G.

Ano 2  No. 4 - Especial - B - Dez.91 Jan. Fev.1992

Seguindo, a Parte I.F, agora a Parte I.G, o segundo número 4 do Ano 2...







MULHERES EMERGENTES by TÂNIA DINIZ - 25 ANOS

Imagine falar em “mulheres emergentes”, há 25 anos atrás. Imagine, agora, uma mulher guerreira e sensível, já à frente do seu tempo, onde remanescia o feminismo confundido com a negação do feminino, para se estabelecer. Assim nascia a expressão da poeta Tânia Diniz, que parecia prever a força da palavra e da intuição da mulher como sua força mais genuína.  Nascia o mural “Mulheres Emergentes” e, com ele, um conceito que através da partilha pública, uniria a arte poética de centenas de mulheres em suas mais diversas veias e versos.  Muita honra em ter meus versos integrando várias de suas edições.
Tânia Diniz, aproximou o profano do sagrado, o tímido do extrovertido, o básico do extraordinário, gerando um fio de luz em foco emergente, bodas de prata à sua frente. Sim, Mulheres Emergentes, desta ativista audaz , chega a 2015, com muita história para contar.  Neste breve registro, minha reverência à força de cura, inerente  na vida e na obra generosa de Tânia Diniz. Palmas, muitas. E todas as bodas, mais!

                                     Márcia Francisco
                           jornalista, escritora e cantora - BH







Editorial - Rique Aleixo - BH




Corpoluz - Carlos Ávila - BH 


Mulher - Maria Theresa Cavalheiro - SP -SP


O encontro - conto - Maria Lúcia Simões - BH 

Maré - Nora Ronderos - Bogotá - Colombia 

Embora de teus lábios afastada -  Gilka Machado ( 1893-1980) - RJ - RJ

Ballerine - conto - Livia Tucci - BH  

O ciclo - conto - Carlos Herculano Lopes - BH 

Úmida nudez - Léa Malta - Recife - PE 

Poemeto erótico - Manuel Bandeira ( 1886-1968) - RJ

Jornada - Dalila Teles Veras  - SP -SP

Marés -Régis Gonçalves - BH  

Geométrico - Sérgio Amaral Silva - SP -SP 

Apenas - conto - Tânia Diniz - BH 



Editorial 

MULHERES EMERGENTES, um ano mais velho, permite-nos repensar tanto a espeficidade da escrita feminina quanto a dificuldade do poeta contemporâneo encontrar sua voz própria numa sociedade cada vez mais surda à fala dessa " elitista piranha do lixo" (Haroldo de Campos), a poesia.
Com efeito, o que há de mais rico e sedutor nesta página solta é que ela vem resultando com o tempo em mais uma boa - por isso, rara - publicação de poesia, a ponto de tornar insuficiente a marca MULHERES  EMERGENTES. Com o sentido de urgência  que sobrenada nas coisas de hoje, sim, mas sobretudo com o tesão que falta à maioria dessas coisas. Arte - vida longa para MULHERES, então! 

Rique Aleixo 
poeta e crítico de literário - BH - MG


Chau, chau!
tania

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