quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A Saga  ME -   Mulheres Emergentes   -  Parte  6.5

Ano 16    No. 67     2o.semestre 2008    Tiragem 1.000 exemplares  

ps - no próprio ME saiu com erro, como 1o. semestre, ossos do ofício...rsrsrs







Mulheres Emergentes: bodas de prata feita à braço e ouro



Bodas de prata de um casamento entre a poesia e o protagonismo do Mulheres Emergentes, sonho e visão da poeta Tânia Diniz, que, no braço, no peito, sangue e coração, coloca Beagá no cenário da literatura brasileira, demonstrando que lugar de mulher é onde ela quiser, apesar dos tantos desafios que se colocam o caminho. Mas pedras se tiram do caminho com a força evocativa das palavras e do trabalho duro dos mineiros, seja no aluvião ou nas profundezas da rocha-mulher, transformando-as em filigrana, verbo-ouro; poesia-vida.

Resistência, eis a grande qualidade do ME, que, no decurso desses anos, desloca os olhares do banal para o sublime, sem perder o foco na realidade, recriada pelas vozes de mulheres valentes sob a égide da arte como chave de compreensão do mundo e seus dilemas, difícil empresa, já que, na pós modernidade, o tempo se liquefaz, as relações se tornam distantes e as identidades escapam dos dedos: as marcas dos passos na estrada são apagadas pelas intempéries. É preciso ir sempre e mais rumo ao novo, ao desconhecido.

Contudo, mesmo em face do ritmo acelerado no qual circulam as informações, estonteando a todos nós, o ME se coloca em movimento sem perder a identidade. Empoderadas, essas mulheres não se vestem com a coragem de homens. São mulheres mesmo, cedendo seu tempo à criação, engendrando vida nas palavras! Vida que é feita de encantamento – e por vezes dor, pois ainda é preciso romper com muitas barreiras. Tânia, que, mesmo vez ou outra tragada pelas vagas do existir, emerge trazendo em sua trama de versos e de trabalho, outras mulheres-sereias que, poderosíssimas, encantam com seu canto... 

                         Leonardo Costaneto,
Contagem - MG.  Formado em Letras, mestrando em educação pela UFMG,  professor da rede pública de ensino e poeta de alma barroca e portenha (!)

 
Pioneira, eis o que és, poetesse! 
Lindo trabalho, querida Tânia Diniz ! Você é, sim, pioneira. Vamos incentivar as meninas a seguirem seu caminho!
                                                     Leonardo
                    




Editorial - Tânia Diniz - BH - MG
Ilustração -  Asa - Marcos Venuto - Brasil - 1999



Na/ casa os pais habitavam... - Vera Casa Nova - BH - MG 

Para nascer uma flor... - Neuza Ladeira - BH - MG 

VII-Tu piel/laberinto...- Gladys Basagoitia -peruana,vive em Perugia- Itália trad. Tânia Diniz _ BH

Amar-te no mar - Cristiane Grando - SP SP

Onde o poema - Ma. Esther Maciel -  Patos de Minas - MG 

Soneto - José Aloise Bahia -  Bambuí - MG

Coberta - Giselda Penteado di Guglielmo - SP  SP 

Reencontrou-o. Torpor!...  - Tânia Diniz - BH _ MG

Bem-servida - Ana Elisa Ribeiro - BH -MG

O poeta passa por nós - Georgino Júnior - Montes Claros - MG 

Desencontro de corpos ... - Ana Carol Diniz - BH - MG 

Homenagem a Aroldo Pereira ...


Editorial 

Desde o belo final de inverno que adentrou o 2o. semestre do ano, ME  prepara-se para grandes comemorações! Entre todas, uma bem especial: o lançamento deste número que o atualiza completamente pós longa pausa forçada e que festeja a chegada de seus produtivos  e poéticos 18 anos! E a adorável expectativa de recomeçar, sempre cercada de poesia.   Brindemos!  

                                                                                           a editora