segunda-feira, 23 de julho de 2018

23    Julho   2018   Segunda

Está acontecendo  FLIP 2018 , em Paraty, estado do Rio de Janeiro.

Alguns poemas meus estão entre os tantos distribuídos em forma de pílulas de poesia,
na Casa Santa Rita de Cássia, através do projeto de divulgação realizado pela 
Poeme-se durante a Flip 2018
Aplausos para a iniciativa.

                                                      * * *
Agora, mais uma lembrança maravilhosa !!!
(embora minha origem não seja Sampa, vcs sabem...rsrs) :


O blog é voltado para o público amador ou profissional, que escreve na linha da poética, seja prosa ou poesia (poemas, crônicas, contos curtos, haicai, aldravias, vaivém…
19 de outubro de 2016 19:38

DesamadaTânia Diniz
Desamada
Chega de romance
Amor, agora, só free lance!
Tânia Diniz São Paulo (SP)
28/8/2016
FORTUNA CRÍTICA
“Desamada”, em um único dístico, Tânia Diniz apresenta
 um eu lírico desiludido, desapegado, decepcionado com o
 amor de compromisso, como se já tivesse bebido todas
 as chances de um relacionamento sério, como se agora
 só lhe restasse a efemeridade. Ante a passividade dos acontecimentos,
o eu lírico traça um destino free lance, sem compromissos.
Para Lila Ripoll: “a literatura feita por mulheres
envolve dupla conquista: a conquista da identidade e a
conquista da escritura. Ultrapassados os preconceitos e tabus
com relação ao potencial criativo feminino, vencidos os
condicionamentos de uma ideologia que a manteve
nas margens da cultura, superadas as necessidades
de apresentar-se sob o anonimato, de usar pseudônimo masculino
 e de utilizar-se de estratégias para mascarar seu desejo,
 a literatura feita por mulheres, hoje, se engaja num processo de reconstrução da categoria mulher, enquanto questão de sentido e lugar potencialmente privilegiado para a reconceptualização do feminino, para a recuperação de experiências emudecidas pela tradição cultural dominante” (1995, p. 187).                              
                                                 (Ivone Gomes de Assis)
TÂNIA DINIZ
Graduada em Letras. Poeta, contista, editora, promotora cultural, professora, palestrante, oficineira, editora-idealizadora do
mural poético Mulheres Emergentes (ME). Em 1998, foi secretária,
tradutora e intérprete na I Bienal Internacional de Poesia de BH.
 Diversos trabalhos premiados no Brasil e exterior.

14 de julho de 2016 14:27
Susto 
por Ivone Gomes de Assis  
Desamada
 Tânia Diniz
Susto
Mais te amava
sem saber que me deixavas.
Rompeu-me a alma em sustos.
(Até tu, Brutus?!)
.
Tânia Diniz  São Paulo (SP)
12/7/2016
FORTUNA CRÍTICA
“Susto” é um quase poetrix, em que o eu lírico espanta-se ante
 o traiçoeiro abandono da pessoa amada. A poetisa narra a inocência
daquele que ama e, por amor, vive sem esperar o desprezo. 
Lembrei-me do possessivo ciúme registrado por Camões, em “Os Lusíadas”, “Cos ciúmes da vaca, arreceosos, / Sentindo gente, o bruto e cego amante/
 Salteia o descuidado caminhante”. 
Ora, seguindo a proposta desta leitura crítica, vale ressaltar
 que estas perspectivas emergem do ensejo em lidar com as
 questões que abordam o sentimento de crise existencial humana,
 frente a uma batalha de domínios infundados sobre o Outro,
 em que o resultado é a perda do homem ante seu próprio assombro.
 No poema de Tânia Diniz, parafraseando Geoge Steven (1953),
 ao encontrar-se sem chão, atônica, a poetisa exclama: “Até tu, Brutus?!”.
(Ivone Gomes de Assis)
TÂNIA DINIZ
Graduada em Letras. Poeta, contista, editora, promotora cultural, professora, palestrante,
oficineira, editora-idealizadora do mural poético Mulheres Emergentes (ME). 
Em 1998, foi secretária, tradutora e intérprete na I Bienal Internacional de Poesia de BH.
Diversos trabalhos premiados no Brasil e exterior.
 🙂
Caro(a) leitor(a),
Para publicar no Escreve Aí
Envie para: escreveai.ivone@gmail.com
Poema (ou crônica até 300 palavras),
nome completo, cidade/UF, 2 fotos,
e, até 4 linhas, sobre você.  

Escreve AíBjocas, queridos.



Chau, t.

 

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